sábado, 24 de setembro de 2011

A Guitarra de Darwin: Good Books ( ou os Back Door Cinema Club)

 Na indústria musical os clichés são uma constante, cada vez que surge um novo movimento ou uma nova corrente musical aparecem logo centenas de bandas como se de bactérias em cultivo se tratassem. Isso não tem nada de mal porque tal como as espécies, esta situação confere uma diversidade importante à "cena", mas é frustrante ver que projectos que até poderiam ter algum futuro e algum sentido muitas vezes, de repente, terminam sem glória.

A Guitarra de Darwin é mais uma rubrica musical na qual falaremos de bandas que podiam ter sido grandes, ou ter pelo menos algum sucesso e como veremos algumas nem sequer chegaram a sair dos bares ou das editoras quase amadoras pelas mais diversas razões.

Hoje falamos dos Good Books, banda inglesa que começou a despontar no ano de 2005 e que assinou pela Transgressive Records ( ex editora dos Foals). Rapidamente começaram a ganhar popularidade (principalmente através dos elogios da NME) com músicas leves e mexidas parecidas a tantas outras na década passada com a explosão do indie.

Lançaram um álbum de nome "Control" bastante bem conseguido, com músicas sólidas e fáceis de ouvir e apesar de não inventarem nada, de não serem obras de arte, as suas músicas nos dias de hoje poderiam ser lançadas ainda com grande sucesso. Mais alguns EPs e um disco de remixes bastante fraquinho e está contada a sua história.

Tudo parecia correr bem, tinham um segundo álbum a caminho já tocavam nos festivais britânicos mais importantes, até que no verão de 2009 depois de actuarem no Glastonbury saíram de cena e nunca mais ninguém os viu....

O som destes rapazes era muito semelhante ao dos Two Door Cinema Club, mas estes saíram pela porta das traseiras sem honra nem glória vítimas da teoria da selecção natural de Charles Darwin.

Ficam as faixas The Illness e Passchendaele:





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